A BRISA

(Sócrates Di Lima)

Qual o segredo da brisa,

De onde ela traz tanta serenidade,

Ela chega e não avisa,

A brisa, é uma verdadeira sumidade.

Imagine-se á beira mar,

Em um final de tarde de verão.,

Que delicia a brisa a acariciar,

Suavemente a face como se fosse uma mão.

Na primavera ela é perfumada,

No verão, deliciosa.

No inverno é fria mas, encantada,

No outono, uma caricia silenciosa.

E quando ao final da tarde, numa janela,

Olhando o horizonte no seu esplendor,

A brisa é a saudade em passarela.,

Que se faz presente, trazendo esse amor.

A brisa é a mão de Deus por nós passando,

É também a mão do amor que vem chegando.,

É uma sensação de ternura se aproximando,

Quando o coração sintonizado está amando.

Ah! se toda tarde a brisa levasse a saudade dela,

Um Cântico de paz serenisaria minha ansiedade.,

Ela seria eu e eu seria ela,

Num doce momento mangando desta saudade.

E debruçado na janela da minha vida eu me pego,

Num momento de êxtase e paz.,

Me deliciando com a brisa que me faz chamego,

Dizendo que transformamos em brisa, o amor que a gente faz.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 01/06/2009
Reeditado em 31/08/2010
Código do texto: T1626785
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.