A BRISA
(Sócrates Di Lima)
Qual o segredo da brisa,
De onde ela traz tanta serenidade,
Ela chega e não avisa,
A brisa, é uma verdadeira sumidade.
Imagine-se á beira mar,
Em um final de tarde de verão.,
Que delicia a brisa a acariciar,
Suavemente a face como se fosse uma mão.
Na primavera ela é perfumada,
No verão, deliciosa.
No inverno é fria mas, encantada,
No outono, uma caricia silenciosa.
E quando ao final da tarde, numa janela,
Olhando o horizonte no seu esplendor,
A brisa é a saudade em passarela.,
Que se faz presente, trazendo esse amor.
A brisa é a mão de Deus por nós passando,
É também a mão do amor que vem chegando.,
É uma sensação de ternura se aproximando,
Quando o coração sintonizado está amando.
Ah! se toda tarde a brisa levasse a saudade dela,
Um Cântico de paz serenisaria minha ansiedade.,
Ela seria eu e eu seria ela,
Num doce momento mangando desta saudade.
E debruçado na janela da minha vida eu me pego,
Num momento de êxtase e paz.,
Me deliciando com a brisa que me faz chamego,
Dizendo que transformamos em brisa, o amor que a gente faz.