SAUDADE IMPERTINENTE
NALDOVELHO
Uma doce fragrância
invade-me o quarto
e toma conta do ambiente.
Coisa forte e envolvente
a denunciar a sua presença.
Estranho!
Eu não consigo ver você!
Fecho os olhos e busco perceber
teus passos, teus gestos,
o movimento do teu corpo,
tua respiração.
Escutar de novo
a tua voz a dizer te amo !
Abro os olhos
e ainda não consigo te ver.
Rolo na cama, inquieto, insone,
acendo um cigarro...
Ainda sinto o calor do teu corpo,
a maciez da tua pele, o teu toque...
E esta saudade impertinente
que insiste em não ir embora.
Queria saber onde estás,
queria o teu endereço,
o teu telefone, queria gritar teu nome!
Melhor acender outro cigarro,
melhor abrir a janela, deixar o ar entrar
que é pra arejar o ambiente.
Já é madrugada, é tarde...
daqui a pouco o relógio me chama,
a cidade desperta, o dia acorda...
Já é hora de ir trabalhar.
NALDOVELHO
Uma doce fragrância
invade-me o quarto
e toma conta do ambiente.
Coisa forte e envolvente
a denunciar a sua presença.
Estranho!
Eu não consigo ver você!
Fecho os olhos e busco perceber
teus passos, teus gestos,
o movimento do teu corpo,
tua respiração.
Escutar de novo
a tua voz a dizer te amo !
Abro os olhos
e ainda não consigo te ver.
Rolo na cama, inquieto, insone,
acendo um cigarro...
Ainda sinto o calor do teu corpo,
a maciez da tua pele, o teu toque...
E esta saudade impertinente
que insiste em não ir embora.
Queria saber onde estás,
queria o teu endereço,
o teu telefone, queria gritar teu nome!
Melhor acender outro cigarro,
melhor abrir a janela, deixar o ar entrar
que é pra arejar o ambiente.
Já é madrugada, é tarde...
daqui a pouco o relógio me chama,
a cidade desperta, o dia acorda...
Já é hora de ir trabalhar.