AO CAIR DA TARDE

 

 

Ao cair desta tarde por demais silenciosas

Úmida, sem calor e tão hesitante

A chuva em gotas cai tão chorosa

Lembrando com saudade de seu amante.

 

E quando anoitece a lua não aparece

Pois o céu de tristeza fica nublado

O trovão de todo se emudece

Não querendo relembrar o passado.

 

O crepúsculo cai como se fosse um leito

De um rio que corre manso para o mar

Deixando sulcos na terra como se fosse feito

Marcas de um caminho para de novo retornar.

 

E assim no transcorrer desta tarde

Entre um lamento do vento que ecoa

Um sol que desapareceu sem alarde

E as nuvens que no céu passando voa.

 

ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 28/05/2009
Código do texto: T1619400
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