SONHOS


Não importa se caírem raios, se a terra tremer
Não importa o pranto chorado se os sonhos sonhados
Viverem conosco.
Não importa o quanto sonharmos se enquanto sonhamos
Plantamos esperança alimentamos a fé
De que a solidão é só estado d’alma,
De que a distância seja só geográfica.
Abraça-me forte e diz que me ama enquanto existo
E estamos aqui, daqui a pouco a eternidade chama
E um de nós dois vai ter que desistir.
A vida é curta e quem somos nós para afirmar que fica?
Aqui viemos só para um período de aprendizado
Não importa o quanto vivermos
Se o nosso alimento pode ser o sonho, pode ser a fé,
Quando noutra vida sem raios e sem terremotos
Sem qualquer distância, sem ignorância,
Sem mais violência, qualquer que seja a ausência.


Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional