POESIA CHOROSA

Tão longe, como uma distante nebulosa,
tão triste, está ficando minha poesia chorosa,
que entre estrelas, busca um nome na escuridão...
Meus olhos nem sabem, o que lá procuro,
por que a alma, os esconde num escuro,
para que sofra menos, o meu coração...

Mostra a eles uma imagem invertida,
tenta mostrar, um outro lado da vida,
onde, não se encontra a solidão...

Escondido, mas sei que nesse espaço existe,
talvez, para que meu sentimento resiste,
quiz que todas as imagens, ficassem incolores.
Não posso deixa-los preso numa corrente,
são livres, como as águas de uma nascente,
mas evito que vejam, o colorido das flores...

Olhando para o nublado espaço sideral,
vejo, que a linda palavra, não tem plural,
pois só vejo voce, nunca colecionei amores...
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 24/05/2009
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