CIDADE NUBLADA
NALDOVELHO
Cidade nublada, madrugada tão fria,
já faz algum tempo, não vejo o seu rosto,
não sinto o seu corpo, não ouço a sua voz.
Cidade trancada, o mês é outubro
e a primavera chuvosa procura um caminho
entre as ruas concretas poder florescer.
Cidade truncada, também é poema e o nome é desterro,
sobrenome escolha, algumas delas erradas!
Lá mora a distância entre o tudo e o nada.
Cidade fragmentada de tantos sonhos, saudades,
de tantos outros poemas, de tantos cacos, pedaços,
sentimentos cristalizados que ainda doem espetados
no meu corpo e em meus guardados.
Queria ser um bruxo, fazer voltar o tempo,
ser um pé de vento, e assim ventar apressado,
voar como um ser alado e ir pra junto de ti.
NALDOVELHO
Cidade nublada, madrugada tão fria,
já faz algum tempo, não vejo o seu rosto,
não sinto o seu corpo, não ouço a sua voz.
Cidade trancada, o mês é outubro
e a primavera chuvosa procura um caminho
entre as ruas concretas poder florescer.
Cidade truncada, também é poema e o nome é desterro,
sobrenome escolha, algumas delas erradas!
Lá mora a distância entre o tudo e o nada.
Cidade fragmentada de tantos sonhos, saudades,
de tantos outros poemas, de tantos cacos, pedaços,
sentimentos cristalizados que ainda doem espetados
no meu corpo e em meus guardados.
Queria ser um bruxo, fazer voltar o tempo,
ser um pé de vento, e assim ventar apressado,
voar como um ser alado e ir pra junto de ti.