A SAUDADE

A saudade lentamente vem chegando,

Não pede licença, vai logo entrando.

Apodera-se da alma como se fosse à dona.

Uma dona malvada, que às vezes machuca.

Outras, aguça o desejo, faz rolar lágrimas,

Aperta o peito, embarga a voz...

Faz reviver as lembranças...

Faz voar o pensamento,

Em busca da presença desejada.

Fonte constante de inspiração,

Dos amantes da poesia.

E no reencontro, ela se desfalece

[morrendo de alegria.

Cellyme
Enviado por Cellyme em 21/05/2009
Código do texto: T1606699
Classificação de conteúdo: seguro