A SAUDADE
A saudade lentamente vem chegando,
Não pede licença, vai logo entrando.
Apodera-se da alma como se fosse à dona.
Uma dona malvada, que às vezes machuca.
Outras, aguça o desejo, faz rolar lágrimas,
Aperta o peito, embarga a voz...
Faz reviver as lembranças...
Faz voar o pensamento,
Em busca da presença desejada.
Fonte constante de inspiração,
Dos amantes da poesia.
E no reencontro, ela se desfalece
[morrendo de alegria.