DA JANELA VEJO A NOITE
 
Da janela vejo a noite triste
Sem estrelas, sem luar abandonada
Mas mesmo assim ela ainda insiste
A inspirar a eternas enamoradas.
 
Minha alma tenebrosa se entristece
Procuro deitar-me, mas sem sono estou
Vejo lá fora que o dia já anoitece
Penso no amor que só a saudade restou.
 
Vejo que as nuvens até parecem
Anjos que de joelhas que estão a orar
Digo-lhes que as minhas ilusões fenecem
Que vivo somente o amor a implorar.
 
Lembro que meu coração era um templo
Onde havia erguido um castelo de amor
Mas hoje com saudades eu contemplo
Que nele foi deixada somente a dor.
 
 
 
 
ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 20/05/2009
Código do texto: T1604878
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