Morrer de Amor.

Quero morrer amanhã
Mas não sofrido
Quero morrer a noite dormindo
Como um grande urso
Quando hibernando
Por um caçador
Covardemente morto
Mas não maltratado
Estava dormindo.

Quero morrer de manhã
Quando o sol entrar pela janela
Pelas frestas da porta
Quando esquentar minha nuca
Quando chegar as minhas rugas
Que de tão velhas
Arrumam, esfregam se juntam.


Quero morrer de manhã
Mas que seja em um sábado
Para estar ao seu lado
Depois de uma noite
Depois de sexo em festa
Que seja ao seu lado
Enamorado
Para levar guardado
Um cheiro que me perturbe
Um ser amado.




Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 15/05/2009
Reeditado em 17/05/2009
Código do texto: T1596672
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