EU, O SILÊNCIO, E A NOITE
Analiso-me e percebo, inquietação e medo
Lá fora, enxergo o vazio do mundo
Na escuridão, a chuva bate na vidraça
Fazendo um barulho ensurdecedor!
A madrugada adentra e o vento forte assobia
Fazendo balançar as folhas do coqueiro
O dia vai clareando lento e um galo canta no quintal
Enquanto o outro responde lá adiante...
Sento-me, levanto-me, caminho em círculos pela casa
Como companhia, a solidão revolvendo o passado
Enquanto “eu, o silêncio e a noite”, continuamos assim...
Vazios, inquietos e sós!