EU, O SILÊNCIO, E A NOITE

Analiso-me e percebo, inquietação e medo

Lá fora, enxergo o vazio do mundo

Na escuridão, a chuva bate na vidraça

Fazendo um barulho ensurdecedor!

A madrugada adentra e o vento forte assobia

Fazendo balançar as folhas do coqueiro

O dia vai clareando lento e um galo canta no quintal

Enquanto o outro responde lá adiante...

Sento-me, levanto-me, caminho em círculos pela casa

Como companhia, a solidão revolvendo o passado

Enquanto “eu, o silêncio e a noite”, continuamos assim...

Vazios, inquietos e sós!

Laura Limeira
Enviado por Laura Limeira em 18/05/2006
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