ABRINDO FRONTEIRAS

No vôo da memória busco sonhos,

no fim do horizonte perco-me em vão,

infinita esperança, luz da minha ilusão.

O que importa é que quero chegar à frente,

pedindo proteção a ele, para que me oriente.

A fronteira do telhado do mundo está aberta,

á distância do destino duro desperta.

O amor falou mais alto, trouxe-me para cá

em Porto Alegre estou a morar.

Minha Bahia ficou, não existem dois portos iguais,

tudo na vida é oscilante,

tem seu preço, vira mirante.

Minha terra... Meu povo... Minha infância...

Tudo que lá deixei...

Tenha certeza que um dia voltarei.