Ah, Saudade...
AH, SAUDADE...
Jorge Linhaça
Ah, vil Saudade...eterna lembrança,
Que me afaga a alma febril
Que faz renascer a dona esperança
Às vezes cruel, às vezes gentil.
Crava no peito a férrea lança
Fere, às vezes, de forma sutil
Verte das sombras em solene dança
Soldando grilhões na alma servil
Ah, vil Saudade, senhora das dores
que silencia cruel no meu peito
Rosa vermelha reinando entre as flores
Todos estamos a ela sujeitos;
Tolos, sofremos antigos amores;
Sempre choramos um amor desfeito