RELEMBRANDO MÃEZINHA
Relembrando.
Da flor branca do caraguatá
da doce fruta amarelinha do juá,
e do morango selvagem, fragaia.
Do espinho bravio da japecanga
da tão gostosa frutinha da pitanga,
e do suco saboroso da uvaia.
Daquele leite tirado toda manhã
da fruta aveludada do tarumã,
e do sabor do mel do arapuá.
Das caçadas noturnas ao tatu
das arapucas para pegar o nambu
da maciez e doçura da fruta do ingá.
Do milho verde assado na palha
da saladinha tão boa da serralha,
das cinzas que assava o pinhão.
Tantas coisas que lembrar não cansa
e como e doce tanta lembrança,
de quem viveu um dia no sertão.
Lembro da boneca de palha da irmã
daquele doce chazinho de hortelã,
do suam de porco e da canjiquinha.
Da água fresca que descia da bica
de uma panela lotada de canjica,
e a maior saudade, a saudosa mãezinha.
Relembrando.
Da flor branca do caraguatá
da doce fruta amarelinha do juá,
e do morango selvagem, fragaia.
Do espinho bravio da japecanga
da tão gostosa frutinha da pitanga,
e do suco saboroso da uvaia.
Daquele leite tirado toda manhã
da fruta aveludada do tarumã,
e do sabor do mel do arapuá.
Das caçadas noturnas ao tatu
das arapucas para pegar o nambu
da maciez e doçura da fruta do ingá.
Do milho verde assado na palha
da saladinha tão boa da serralha,
das cinzas que assava o pinhão.
Tantas coisas que lembrar não cansa
e como e doce tanta lembrança,
de quem viveu um dia no sertão.
Lembro da boneca de palha da irmã
daquele doce chazinho de hortelã,
do suam de porco e da canjiquinha.
Da água fresca que descia da bica
de uma panela lotada de canjica,
e a maior saudade, a saudosa mãezinha.