DA BOCA PRA DENTRO

No banco truncado

de madeira antiga

cada prego

tem alma e voz amiga

Suspiros

há um corredor vazio

uma teia de abandono

consola o teto

que de repente se abriu

O tempo empilhou memórias

no desvão da escada

fantasmas fremem

Como guardar tudo e tanto?

Transbordo.