Todo poeta do sertão
Fala com muita peculiaridade
Na viola sempre tira uma canção
Que na realidade é uma saudade.
Mas ao dedilhar a melodia
Nesta noite em que se assentou
Lembrou com muita alegria
De um alguém que muito amou.
Para ela dedicou os versos
Que foram caindo como um luar
No chão se viam dispersos
Gotas de sereno o abrilhantar.
Os seus versos que no ar grita
Como uma chamada de amor
No fogo uma chama que crepita
Trazendo lembrança a este trovador.