Todo poeta do sertão

Fala com muita peculiaridade

Na viola sempre tira uma canção

Que na realidade é uma saudade.

 

Mas ao dedilhar a melodia

Nesta noite em que se assentou

Lembrou com muita alegria

De um alguém que muito amou.

 

Para ela dedicou os versos

Que foram caindo como um luar

No chão se viam dispersos

Gotas de sereno o abrilhantar.

 

Os seus versos que no ar grita

Como uma chamada de amor

No fogo uma chama que crepita

Trazendo lembrança a este trovador.

 

ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 28/04/2009
Código do texto: T1564448
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