A mulher que domina os meus sonhos.
Ela chegava, abria a porta e caminhava até o quarto
Não olhava para nada
Entrava como se fosse dona daqueles espaços
Sua boca vermelha me desequilibrava
Sua voz mansa e carinhosa me deixava sem fala
E ela sentava a beira da cama
Pernas cruzadas
O corpo lançado a frente
Mão entrelaçadas nas pernas
E batia na cama como se ordenasse
Você eu quero aqui.
Cheirava como flores
A pele como veludo
Me deixava desnudo em uma poesia
E sorria
E beijava
E amava
Como se o tempo não existisse
Eu chorava em alegria
Ela levantava como uma dama
Se banhava como uma artista
E amava como meretriz.
Vestiasse lentamente com o olhar sempre pungente
A observar um ser doente
Pela espera de um dia
De amar sem covardia
Este ser toda harmonia
Que não se intimida
Pois sabe que és temida
Quando possuída
Possui
Ate a alma a quem se entrega em luz.
Ela chegava, abria a porta e caminhava até o quarto
Não olhava para nada
Entrava como se fosse dona daqueles espaços
Sua boca vermelha me desequilibrava
Sua voz mansa e carinhosa me deixava sem fala
E ela sentava a beira da cama
Pernas cruzadas
O corpo lançado a frente
Mão entrelaçadas nas pernas
E batia na cama como se ordenasse
Você eu quero aqui.
Cheirava como flores
A pele como veludo
Me deixava desnudo em uma poesia
E sorria
E beijava
E amava
Como se o tempo não existisse
Eu chorava em alegria
Ela levantava como uma dama
Se banhava como uma artista
E amava como meretriz.
Vestiasse lentamente com o olhar sempre pungente
A observar um ser doente
Pela espera de um dia
De amar sem covardia
Este ser toda harmonia
Que não se intimida
Pois sabe que és temida
Quando possuída
Possui
Ate a alma a quem se entrega em luz.