As pessoas não são como as lembranças
Na teia de sentido me enrolo
Não olho o tempo que voa, com sua ausência
Na clara escuridão desse chão
Estou a pisar, sem saber se é certo
Não saberia dizer, o que é realidade
Apoio-me no ar com as borboletas
Sou o vento que bate na flor e exala seu cheiro
Além dos horizontes até seus sentidos
Sou alguém que não quer viver o amanhã
E suspirar pelo passado
As lembranças vem e vão
Mas as pessoas não