Saudade! Como dói!

Bate no peito uma saudade,

Lembranças à memória invade,

Chora por dentro, a dor que arde,

Não escolhe hora, cedo ou tarde.

Saudade da fantasia, que se vestia,

Histórias de glória, imaginação tinha,

Castelo Dourado! Príncipe Encantado!

Num cavalo alado, sendo o amado.

Não tem tamanho, sonhos encantados,

Sonhos continuam, alguns desmascarados,

Enganar a vida, num véu de magia, ousado,

Desfilar esperança, sonhos, ainda sonhados.

Sentir saudade, tão recente e passado,

Inocência, essência de amor ensinados,

Ser valor e querer valores resgatados,

Sonhos que sonhei, outros, sempre sonhados.

Marisa de Medeiros