Aos poucos que Sonham!

O meu silêncio me corroe,

E o teu então, me mata!

Mas o que fazer quando não tem outro jeito?

Não te deixo na estrada, eu te prometi isso...

Nossa historia daria um bom livro,

Sem inicio nem fim,

Mas com tantos meios,

Que te espero onde jamais te deixei...

Se fosse livro, diria assim: aos poucos que sonham!

E sonhamos sim, da vontade de conhecer um motel até nossos risos,

Com o barulho da cama, enquanto ouvíamos Cordel e nos transfigurávamos....

Meu amor não me deixe, deixe que venha a chuva nos lavar,

Juntar tudo de ruim, e sacudir bem longe, e ai então,

Eu e você não faremos nada planejado, nem dormir, nem cantar,

Mas nos amaremos muito......

Nossos diálogos estranhos para o mundo,

Sem sentido para qualquer um, que não fosse eu e você,

Seu sorriso doce, e seus olhos tristes que te deixam com um tom intelectual,

Mas afinal como me apaixonei por você?

Não me lembro, mas faria tudo do mesmo jeito, sem somar, sem dividir, mas nunca sem você.

Rousseau e o Andarilho
Enviado por Rousseau e o Andarilho em 15/04/2009
Código do texto: T1541021