Poema de Mar
O vento desviou meu barco
Para o rastro da expiação.
Quem me encontrará
E ficará a meu lado
Para guiar-me, a salvo, para meu lar,
Lugar a que pertenci e a que
Pertencerei outra vez?
Onde está minha força?
Preciso que ela me salve agora
Conduzindo-me a meu destino.
A ele quero me entregar outra vez.
Ah! Não mais jangadas amarelas, azuis, vermelhas...
Prefiro a monocromia dos gestos
Sempre a colher alimento
nas ondas do mar e do tempo.
Quero saudade, outra vez,
Das velas que vão e que voltam.
O vento desviou meu barco
Para o rastro da expiação.
Quem me encontrará
E ficará a meu lado
Para guiar-me, a salvo, para meu lar,
Lugar a que pertenci e a que
Pertencerei outra vez?
Onde está minha força?
Preciso que ela me salve agora
Conduzindo-me a meu destino.
A ele quero me entregar outra vez.
Ah! Não mais jangadas amarelas, azuis, vermelhas...
Prefiro a monocromia dos gestos
Sempre a colher alimento
nas ondas do mar e do tempo.
Quero saudade, outra vez,
Das velas que vão e que voltam.