Minha querida Minas Gerais

É só fechar os meus olhos,

que vejo tudo como era antes da minha partida.

Parece que ainda ouço as badaladas do sino da matriz

chamando os fieis.

Que saudades eu tenho das procissões do domingo de manhã,

aquelas em que o padre benze com água e todos têm fé,

Com cheiro de chá, de ramos, de esperança no Deus vivo.

Que saudade do queijo e dos doces enrolados na palha,

do dedo de prosa que nunca falha.

Do respeito, da oração e da família reunida na mesa de jantar.

Que saudades eu tenho meu Deus, daqueles ares puros,

daquelas montanhas que parecem chegar aos céus.

Que saudade eu tenho das cachoeiras e do apito do trem.

Terra e berço de tantos talentos, presidentes,

cantores, poetas e amores.

Terra da inocência, das delicias, das serestas na madrugada.

Terra fértil de alegrias e redenção,

só mesmo quem viveu essa beleza,

sabe que não há outra igual!

Quantas saudades que eu sinto quando me lembro

da minha querida e amada Minas Gerais.

Ranyelle Augusta
Enviado por Ranyelle Augusta em 02/04/2009
Reeditado em 03/04/2009
Código do texto: T1519241
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