MATAR A POESIA
Como um dia, deu me de presente a lua,
agora, minha saudade e somente sua
sua também, a lágrima que por voce chora.
Já que então resolveu me abandonar
quero que leve também o luar,
nada mais do que me deu, quero agora.
O que sempre com tanto prazer lia,
hoje matarei, vou sepultar a poesia
e essa a última, que não precisa ler.
Ficarão enterradas entre as cruzes,
lá em seu novo mundo, deve ser só de luzes,
encontrará outro poeta, para te escrever.
Não precisa recordar quem tanto lamenta
um dia toda essa fumaça assenta
e poderá ainda voltar, esse trovador.
Espero que aconteça, mesmo que tarde
e não fale sobre um amor que arde,
sei que tem raizes, e que morre um amor.
Como um dia, deu me de presente a lua,
agora, minha saudade e somente sua
sua também, a lágrima que por voce chora.
Já que então resolveu me abandonar
quero que leve também o luar,
nada mais do que me deu, quero agora.
O que sempre com tanto prazer lia,
hoje matarei, vou sepultar a poesia
e essa a última, que não precisa ler.
Ficarão enterradas entre as cruzes,
lá em seu novo mundo, deve ser só de luzes,
encontrará outro poeta, para te escrever.
Não precisa recordar quem tanto lamenta
um dia toda essa fumaça assenta
e poderá ainda voltar, esse trovador.
Espero que aconteça, mesmo que tarde
e não fale sobre um amor que arde,
sei que tem raizes, e que morre um amor.