ELO DA CORRENTE

Então a vida tão rápida desmonta
que até a nuvem no céu ficou tonta
senti que metade de mim morreu.
Ao sofrer o inesperado desmanche
vi me em pedaços perante a avalanche
quem suportou tudo aquilo não fui eu.

Dói sentir a lágrima que derrama
ao ver bem no centro desse drama
sofre o coração que muito sonhou.
Ver na alma a treva e o negrume
sentir no viver o triste ardume
por notar na frente, que tudo acabou.

Como dói ver em nosso caminho a verdade
reunir forças para lutar com a saudade
ver na frente a fúria desse predador.
Mas isso não rompeu o elo da corrente
e também da vida, não secou a semente
sei que não me matará, minha vida tem valor.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 28/03/2009
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