SONO DA MADRUGADA
Vá, saudade, saia daqui, corra,
pra ver se essa dor amenisa,
antes que de tristeza eu morra
de tanta saudade da poetisa.
Vá embora da minha espelunca
vá viver com ela, na riqueza,
com voce aqui, não esqueço nunca
só me trás desesperança e incerteza.
Leve essa amargura que arrasa
e tire esse peso da minha vida,
quero que abandone minha casa
quero festejar sua partida.
Não estou pedindo que vá embora
estou te expulsando daqui agora
tenho esse direito de esquecer.
Quero de volta o sono da madrugada
não quero mais lembrar vida passada
o que quero e novamente viver.
Vá, saudade, saia daqui, corra,
pra ver se essa dor amenisa,
antes que de tristeza eu morra
de tanta saudade da poetisa.
Vá embora da minha espelunca
vá viver com ela, na riqueza,
com voce aqui, não esqueço nunca
só me trás desesperança e incerteza.
Leve essa amargura que arrasa
e tire esse peso da minha vida,
quero que abandone minha casa
quero festejar sua partida.
Não estou pedindo que vá embora
estou te expulsando daqui agora
tenho esse direito de esquecer.
Quero de volta o sono da madrugada
não quero mais lembrar vida passada
o que quero e novamente viver.