"SAUDADE SEM NOME"

Marcado pelo tom lilás de um conto de fada

Um sentimento forasteiro foi expulso do infinito

E sem respeitar as leis da vida

Brincou de esconde-esconde nos sonhos da menina-moça

Fez piruetas no suspirar da moça virgem

Explorou as terras tristes e devastadas pela solidão

Não achou pouso nos destroços da desilusão

Voou sobre um mar, que um dia foi chamado de felicidade.

Banhou-se nas águas doces das primeiras lágrimas de amor

Queimou-se com o frio da paixão que não vingou

E como um anjo de asas quebradas, sem rumo e sem direção

Fez-se refém da alma, prisioneiro de um pobre coração.

Depois de descansar na dor

Alimentou-se das sobras do que já foi amor

Hoje é o silêncio de uma saudade sem nome!

jambo
Enviado por jambo em 19/03/2009
Reeditado em 19/03/2009
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