SAUDADE ( em soneto)
SAUDADE.
Sai de dentro do meu peito sem saber dizer como que é;
Arde sem queimar deixando-me franzino;
Uma vez acometido choro sozinho que nem um menino;
Dor danada de doída, a falta dessa mulher.
A tua presença em minha vida me rejuvenesce a idade;
Desfazes toda a tristeza que se acumula quando não estás ausente;
É como beber o elixir que dá a felicidade;
Sacias a minha sede quando cedes ao que tu sentes.
Quando te abres para mim e te tornas o meu presente;
Acendes aqui dentro a chama que se auto inflama;
Mas quando tu te vais o meu todo reclama;
E clama pelo aconchego do teu corpo quente.
Não sei Traduzir tudo isso numa única realidade.
só sei que ecoa do meu coração a palavra SAUDADE,ADI ADI , ADI.
PEDRO FERREIRA SANTOS (PETRUS)
19/03/09
Em tempo: Quando tu foste à Belém por duas semanas.