A ÚLTIMA CHUVA

Não quero nenhuma palavra de ajuda
sei que o barulho da chuva nunca muda
não precisa pensar em consolação.
As gotas que caem lá do carvalho
são as gotas de um limpo orvalho
que atingem em cheio meu coração.

Na última chuva, sabem o que eu fazia?
Como hoje, estava escrevendo poesia
com a diferença que ela estava presente.
Depois recebí o seu tão fogoso carinho
e recebeu com muito amor em seu ninho
de nossa futura filhinha, a semente.

Mas como tudo,nossa vida também vai
hoje sozinho,ouço essa chuva que cai
como seu amor, se esparrama pelo chão.
Triste barulho, que tira a minha calma
e a tristeza que invade minha alma
vai molhando minha vida, de recordação.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 18/03/2009
Reeditado em 18/04/2009
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