Por onde anda você?
Onde andará você que teus olhos passeiam tão vagos?
Tenho te procurado a esmo, tateando teu respirar
Ávida de tua lira intensa eu erro o rumo dos passos
Vida ungida em crença e no fim, desprendido laço
Invento um alento, um veneno lento pra apaziguar
Onde o vento esteja sereno, um tanto mais brando que o ar