a minha mãe
A minha mãe
 
Eu já cantei, e agora choro a magoa.
De não te ter aqui, mulher coragem.
Verdade, ternura, sorriso e valentia.
Guerreira armada de amor, que repartia.
Sem nada querer em troca, já habituada.
 A ser um peito aberto, feliz morada.
de quem a procurava, e logo se aninhava.
A vida lhe negou, felicidade.
Ela a procurou, mas sem vaidade.
Apenas desejava, feliz destino.
Recebeu ingratidão, triste desígnio.
Na sua singeleza, seu contento.
Inteira se entregou, sem um lamento.
Sem revolta, que espantasse o sentimento.
Que guardava para si, e o ajuizava.
Sem que transparecesse para outrem, o que pensava.
E para quem não a amava, como ela almejava.
O carinho nunca negou, que a todos espante.
Este amar sem receber, o que a ela competia.
Mostrava a todos, a mesma alegria.
A mesma exalação, sua modéstia.
E feneceu a sorrir, levou-a um anjo.
Cantaram vozes, que vindas do céu.
Inundaram o seu lugar, triste fiquei
a crer que apenas repousava, adormeceu.
-Dizia eu como que hipnotizada.
Não crendo, que para o céu fora levada.
Aquela alma pura, minha mãe amada.
De tta
Em sua memória dia da mãe 08-03-09

Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 08/03/2009
Reeditado em 08/03/2009
Código do texto: T1475973
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