POEMAS PROFANOS: Quis chorar, mas...

Leio, num fórum galego, após as eleições "autonómicas" (ou regionais: o "Reino de España" nem é estado federal nem república federativa...), que on foreiro anuncia o que fará o "novo" governo do partido nacionalista "español", PP:

«[...] a negação de subvenções aos incómodos, o dedismo selvagem, o protagonismo de [Galicia Bilingue], Galiza Vil (outra grande vencedora acho), a perseguição do reintegracionismo [Lusófonos] e da esquera galeguista, a volta atrás da legislação, a pressão nos claustros dos centros de ensino [para que os professores utilizem em exclusivo o castelhano ou "español"], a paralisaçao de qualquer normalização, a volta do Vazquismo [antigalego] ao PSOE, o madrilenhismo... Claro que vemos, mas isso, infelizmente, é o que decidiu a gente... Portanto não fica mais solução que a volta aos pequenos projetos e aos quarteis de inverno.»

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Quis chorar, mas...

as minhas lágrimas galegas vagavam ausentes

pelo mundo adiante:

Por Timor Lorosae, por Guiné-Bissau,

por São Tomé, por Angola e por Brasil,

por Moçambique e por Cabo Verde

pela vizinha Portugal, república na Ibéria

ocupada quase toda pelo "Reino de España"...

Quis chorar e lágrimas emigrantes

impediram que regasse de sal

a Terra pátria...