POEMA DA AUSÊNCIA
A televisão ligada
no canal aberto
e o que ouço?
o som de João Gilberto!
um copo d’água para
matar a sede
o quadro de Chaplin
na imensa parede
não escuto tua respiração
aqui no meu leito
uma voz dorida aqui no peito
e não é que lá pelas desoras
o telefone toca
- será algo precioso?
- não!, é engano.
nenhuma imagem – miragem
suplico ao tempo e aos meus
nervos que ainda restam
mas eles vivem em sobressaltos
um calor exagerado me pede carona
acostumei-me com o vagar do tempo
e nunca com tua ausência
fico aqui fantasiando-te nas páginas
do livro!
A televisão ligada
no canal aberto
e o que ouço?
o som de João Gilberto!
um copo d’água para
matar a sede
o quadro de Chaplin
na imensa parede
não escuto tua respiração
aqui no meu leito
uma voz dorida aqui no peito
e não é que lá pelas desoras
o telefone toca
- será algo precioso?
- não!, é engano.
nenhuma imagem – miragem
suplico ao tempo e aos meus
nervos que ainda restam
mas eles vivem em sobressaltos
um calor exagerado me pede carona
acostumei-me com o vagar do tempo
e nunca com tua ausência
fico aqui fantasiando-te nas páginas
do livro!