SAUDADE LATENTE
 
Areia seca em que
marca meu pé nu
do poema ingênuo
não escapa a rima.
 
Sobre as ondas
Cadenciadas
minha alma balança,
escondida no silêncio
da saudade que adormece.
 
Quando a chuva chega,
abre as asas de respingos,
apaga as marcas
por onde caminho.
(Graciela da Cunha)
 20/02/09