SAUDADE

Abro a porta

do meu coração,

e deixo a saudade entrar...

É uma saudade, com o ardor

de coisas felizes, e das alegrias

que não cansei de falar.

No silêncio, na quietude

da minha sala de estar,

lanço sobre a mesa

de soslaio, um olhar...

No cinzeiro, teu cigarro

que não quis jogá-lo fora.

Que entre tuas tragadas

lembramos tempos de outrora.

A hora passa e o tempo vôa...

Quando olhei o teu retrato

foi embora com o tempo,

aquela saudade boa!

Iraí Verdan

Magé, 14 de fevereiro de 2009.

Iraí Verdan
Enviado por Iraí Verdan em 17/02/2009
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