Lágrimas da Chuva
Lágrimas da Chuva
Há solidão...
Um silêncio
Um vazio
Marcado pelo plic plac
Das gotas da chuva
Lá fora escorrem
Molhando as folhas ao chão
Fazendo frio no coração
Há uma melancolia...
Que a cinza do dia não pode disfarçar
São as lembranças
A nostalgia da infância
E uma saudade a torturar
Incomodada pelo tic tac
Do relógio velho na parede
Que insiste ao tempo
Não podes parar!
Há uma lágrima nos olhos...
Uma dor no peito que não quer calar
Grita com as nuvens em rodopio
Desaguando no meu quintal
Há um silêncio...
Uma saudade...
Uma nostalgia,
Que o tempo não pode apagar
Junto à chuva
Minhas lágrimas frias
Que de noite ou dia
Vão te encontrar
E junto à chuva molhando a cidade
A minha alma pra sempre há de te amar
Paula Belmino