UMA SAUDADE QUALQUER

(Sócrates Di Lima)

Lembranças são páginas escritas,

No livro da vida de cada um de nós.,

São páginas escritas e reescritas.,

Com as penas do coração de vós.

Cada palavra vale um momento de coração aflito,

Cada frase um momento particularmente vivido.,

Cada estrofe de poesia escrita representa um grito,

De sentimento de paixão no peito remoído.

Lembranças fazem parte do diário de cada um,

Onde cada momento é registrado e sacramentado.,

Onde a vida caminha em linhas de um caderno comum,

Ou em agendas lembrando o que foi registrado.

Lembranças são momentos insuperáveis,

Que cada um de nós vive e em silêncio guarda.,

Amores bandidos, românticos, volúveis,

Que de alguma forma em nosso coração fez morada.

Lembranças é o meu dilema sagrado,

Por mais que passa o tempo, elas permanecem.,

O hoje que vivo amanhã será lembrado,

Como momentos felizes que hoje acontecem.

O amor de ontem e que foi realidade,

Não teve forças para resistir, subsistir e ficar.,

E hoje esse amor se faz uma doce saudade,

Mas adormece no coração, e o tempo o faz repousar.

O que importa é o amor que nasce, vive e perdure,

A cada momento nas nossas vivas esperanças.,

E enquanto sua chama queimar, porquanto dure,

No amanhã será uma eterna e insubstituível lembrança.

Mas o amor que hoje se vive na sua plenitude e intensidade,

É um amor que pode durar vidas inteiras.,

E suas lembranças sobreviverão além da saudade,

Rompendo ilusões, solidão e transpondo barreiras.

03/05/2006

Um poema qualquer da saudade que vier...

Por quem?

Não sei,

Só sei,

que é uma divagação qualquer.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 13/02/2009
Reeditado em 15/11/2010
Código do texto: T1437135
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