A COR E O SABOR DO AMOR.





Quizera poder ter-te mais uma vez, uma vez mais,
Para poder saciar esta ância da carne, do grande desejo.
E abafar este grito de desespero, e calar o meu pranto,
Quando me vem em chamas, o gosto do doce do teu beijo.


Que trespassa a minha alma, e o meu corpo geme,
E me fere como uma navalhada na carne, este ciúme,
Que sinto como uma amante perdida, dentro da longa noite,
Sentindo exalar a flor do meu pensamento, o teu lembrado perfume.


É este o mistério dos sentidos, quando o amor um dia se vai,
E nos deixa assim descoloridas, como um jardim vazio, sem flor.
A falta deste grande sentimento, por nós tanto tempo vividos,
Faz-nos acreditar, que a vida assim, não tem cor e nem sabor.


SALVADOR. 29/01/2009.
DOCE VAL.





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