Uma poesia chamada Itabira

Lembranças vagas, saudades intensas,

das brilhantes tardes de sábado no CAI;

memoráveis peladas de futebol de salão,

belas meninas em seus biquínis exóticos;

bate-papos interessantes, lindos sonhos,

projetos juvenis, trocas de experiências.

Das doces tardes no Palô ou Luizinho,

a juventude por toda a Rua Tiradentes;

no 'footing', namorando, questionando,

cinema das seis nas tardes de domingo;

no cine Atlético, aconchegante, colorido,

namoradas ao lado, amigos em volta.

Horas dançantes e bailes do VEC Pará ou CAI,

luz negra, estroboscópica, embalados belisquetes;

lindas canções do Roberto, Beatles, Creedence,

belas mocinhas, perfumadas, charmosas, sedutoras;

todos nós, jovens também, no fulgor das noites,

ah! com é saudável recordar, e reviver tudo de novo.

PF das madrugadas no bar Botafogo ou Olintão,

pescarias pitorescas, minúsculas tilápias;

farras na fazenda, ressacas de carnaval,

sol a pino, desnudos, nadando ao ar livre;

pulando, ágeis e festivos, quando vinha o trem,

loucas algazarras que ainda ecoam pelos ares.

Harock
Enviado por Harock em 07/02/2009
Reeditado em 31/01/2013
Código do texto: T1426255
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