PRANTO DE SAUDADE

Lágrimas, sangue da minha saudade,

Jorram dos veios da infância passada

Trazendo os sonhos tidos na chapada

Longe dos pesadelos das cidades

Para as quais, a buscar outras verdades,

Migrei do plano da vida feliz

Para um mundo esquisito e sem raiz,

Onde, aprisionado, hoje, o meu ser

Não mais alcança a bênção do prazer

E pranteia dor por ser infeliz