DE REPENTE A SAUDADE (Poema 51)

(Sócrates Di Lima)

De repente bate a saudade,

De inicio, não sei ao certo de que.,

Talvez de um dia de liberdade,

Sem tabus, sem cobranças, sem por quês.

Talvez a saudade de um par de olhos de safira,

De um sorriso branco em nuvem calma.,

Que passeia descontraída e não se retira,

Do céu nublado da minha alma.

Talvez a saudade de uma voz sinfônica,

Que aos meus ouvidos sonorizou.,

Sussurrou palavra harmônica,

Que um grande desejo despertou.

Saudade de ser abraçado sem tempo e sem hora,

Saudade de beijos dóceis e despudorados.,

Saudades dos encantos que vem la de fora.,

Saudades de intensos carinhos, imaginados.

Saudades do ontem que não volta mais,

Do hoje que ainda não vivi.,

Do amanhã que talvez não veja jamais,

Do antes que agora num instante senti.

Ah! Esta saudade que não passa.,

É uma saudade que vem e fica me rondando.,

E eu sei agora de onde vem esta ameaça,

É de um amor que se esconde numa estrada e ao longe me deixa sonhando.

(Em 30/01/2009 – Registrada)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 31/01/2009
Reeditado em 03/12/2010
Código do texto: T1415416
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