*SAUDADE I
Saudade da minha terra
Giqui - Jaguaruana.
Terra de homem destímido.
Saudade das enchentes
do Jaguaribe,
volumoso de água
barrenta em épocas,
do nado gigante que nele fazia,
vigiada, oprimida.
Saudade do leite mugido,
da farinada, do mel de caju,
da cajuína, que meu pai fazia,
que a outro igual não se iguala.
Saudade da terra molhada,
na manhã despertada,
com o canto dos passarinhos.
Da areia quente que no pé ardia.
Saudade das cantigas de roda,
nas noites enluaradas,
do vento soprando frio.
Saudade do amor procurado,
dos sonhos não realizados,
dos amigos perdidos
dos enganos, dos desenganos.
Saudades...ah! Saudades do
meu pai querido, amado,
nunca esquecido...
Saudade da minha mãe
que nunca vi, oculta nas
minhas lembranças.
Saudade que não acaba
Saudade que sempre fica.
Saudade da minha terra
Giqui - Jaguaruana.
Terra de homem destímido.
Saudade das enchentes
do Jaguaribe,
volumoso de água
barrenta em épocas,
do nado gigante que nele fazia,
vigiada, oprimida.
Saudade do leite mugido,
da farinada, do mel de caju,
da cajuína, que meu pai fazia,
que a outro igual não se iguala.
Saudade da terra molhada,
na manhã despertada,
com o canto dos passarinhos.
Da areia quente que no pé ardia.
Saudade das cantigas de roda,
nas noites enluaradas,
do vento soprando frio.
Saudade do amor procurado,
dos sonhos não realizados,
dos amigos perdidos
dos enganos, dos desenganos.
Saudades...ah! Saudades do
meu pai querido, amado,
nunca esquecido...
Saudade da minha mãe
que nunca vi, oculta nas
minhas lembranças.
Saudade que não acaba
Saudade que sempre fica.