Amor em tempestade
A chuva chega vaidosa e toda melosa se entrega ao vento.
Eles fazem par violento...
Mostram-se.
Sinto uma inveja branca.
Uma saudade franca, um desejo bravo.
Tudo porque não estou ao teu lado.
Minha sensatez, pensamento, nada vale.
Usurparei teus sentidos...
Preciso tê-los comigo.
Quero vê-los, tê-los, senti-los sem abrigo.
Assim tra-los-ei comigo.
Então seremos chuva e vento!
Seremos ungidos nas noites ''santas'' e os dias perderão seus vãos.
Seremos primeiros e últimos.
Estaremos cheios de nobres essências
E gritaremos o grito da agonia.
Provaremos que o nunca existe.