Devaneio de Mulher

A carne é trêmula.

E tudo o que meu sangue sabe

É fugir para as extremidades

Exaltando sentidos.

Lentamente suspiro gritos

Emanados de um interior indócil

Saqueado pobre...

Descontrolado e feroz

Quero tua voz

Púrpura de desejo

Guiando o retrocesso

Desse encandescente devaneio de Mulher.

20/01/2009 Tatiana Gediel

Tatiana Gediel
Enviado por Tatiana Gediel em 19/01/2009
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