QUANDO A LUA...
Quando a lua,acesa se insinua...
E no negro véu da noite se aninha,
Feito visão que vaga,entre as estrelas
A trasladar...
Meus sentidos,num profundo langor,
Se vêm extasiados!...
E aprisiona-se, no teu argênteo brilho,
O meu olhar...
E o encanto,que do peito de pronto
Se expande...
Faz-me logo sentir uma saudade tua,
A reclamar...
Desse amor,que cativo se confunde
Na distância...
E que vaga numa luz perdida,tão impossível
De se alcançar...
Rogo então pra clara lua,
Que ainda no céu transmuda,
Feito uma deusa muda à me fitar...
Que o meu grito de amor ecoe,
Sob o teu doce luar.