FALANDO COM A SAUDADE

No terreiro o gado mugindo,

No horizonte a lua saindo,

Começando a clarear.

Sentado no banco de fora,

Junto comigo agora,

Alguém devia estar.

O que tenho em mente,

Só você sabe e sente,

O que quero dizer.

Não é boa a leitura,

Dessas rimas imaturas,

Que faço pra você.

As palavras vão surgindo,

Não sei se estão atingindo,

Minhas reais intenções.

Quando os amigos lerem,

A eles quero esclarecer:

“poeta não sou

E nem tenho a pretensão de ser!”

Otaviano de Carvalho
Enviado por Otaviano de Carvalho em 15/01/2009
Código do texto: T1385350
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