FALANDO COM A SAUDADE
No terreiro o gado mugindo,
No horizonte a lua saindo,
Começando a clarear.
Sentado no banco de fora,
Junto comigo agora,
Alguém devia estar.
O que tenho em mente,
Só você sabe e sente,
O que quero dizer.
Não é boa a leitura,
Dessas rimas imaturas,
Que faço pra você.
As palavras vão surgindo,
Não sei se estão atingindo,
Minhas reais intenções.
Quando os amigos lerem,
A eles quero esclarecer:
“poeta não sou
E nem tenho a pretensão de ser!”