Sinos da Piedade

Ainda ouço os sinos da igreja

repicarem ao nascer do

dia e ao cair da noite.

Pareço estar em uma cena

de fins de algum século

perdido no tempo.

Há poesia no som que

vem de longe e me faz ver

que ainda a modernidade

respira nos ares do que

chamam de pós-moderno.

E é como se esse tempo

ficasse estático em algum lugar do

passado distante e tão

presente quanto as horas

que se anunciam no doce

bramido dos sinos.

Rita Venâncio
Enviado por Rita Venâncio em 01/01/2009
Código do texto: T1362573
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