Poesia inacabada

A suave tarde morria

Em calma silenciosa, partia

Chegava à noite a caminhar macia

Trazendo o brilho singular da lua.

Banhando os seres de beleza nua

Tingindo de breu a calçada e a rua.

Hora da ave Maria

Em vários lares esquecida

Hora esta de oração vazia

Em alguns corações

Em outros lares, saudade dolorida

De gente querida.

A noite mansa estende seus braços

Que acalenta a relva

A mulher, em um amigo abraço

Escondendo as feridas.

As ilusões perdidas

A dor da partida

Abrindo espaço

Para alegrias sentidas.

Chegadas bem acolhidas

De famílias tão queridas...

sandra canassa
Enviado por sandra canassa em 28/12/2008
Reeditado em 25/01/2009
Código do texto: T1356183
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.