Poesia inacabada
A suave tarde morria
Em calma silenciosa, partia
Chegava à noite a caminhar macia
Trazendo o brilho singular da lua.
Banhando os seres de beleza nua
Tingindo de breu a calçada e a rua.
Hora da ave Maria
Em vários lares esquecida
Hora esta de oração vazia
Em alguns corações
Em outros lares, saudade dolorida
De gente querida.
A noite mansa estende seus braços
Que acalenta a relva
A mulher, em um amigo abraço
Escondendo as feridas.
As ilusões perdidas
A dor da partida
Abrindo espaço
Para alegrias sentidas.
Chegadas bem acolhidas
De famílias tão queridas...