SONHOS NA MADRUGADA DE NATAL (POEMA n. 25)

(Sócrates Di Lima)

Amanheci no colo de uma manhã silenciosa,

A madrugada me embalou nas suas carícias ternas.,

De mãos suaves e lábios de querência libidinosa,

Em sonho quase real e sensações eternas.

Sonhei que na madrugada teu corpo me roçava,

Tuas pernas quentes ás minhas entrelaçavam.,

Como tomada pelo desejos não se aguentava,

Em se entregar ao frescor da manhã que nos acariciavam.

Tuas mãos tomavam meu rosto em caricias,

Teus seios em excitação tocavam minhas costas

Abordando-me em toques de quase sevicias,

Fazendo-me carinhosamente abrir tuas portas.

E naquele calor umedecido de volúpia encantada,

Meus lábios te encontraram ao sabor de uva.,

E acariciaram teu corpo nu em forma banhada,

De perfume inebriante no caminho da tua vulva.

E nessa valsa encantada de sonho e prazer,

Fez-me delirar com teus encantos de mulher fatal.,

E na magia do amor teu corpo estremeceu meu ser,

Nos deliciando como se numa mesa farta na ceia de natal.

E a madrugada levantou-se maliciosamente,

fazendo-me lembrar daqueles momentos de suavidade,

Com que me fez em sonho amá-te profundamente,

E agora, ao acordar, sentir de ti esta imensa saudade.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 25/12/2008
Reeditado em 14/11/2010
Código do texto: T1352438
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