Mãe Antonia!
“MÃE!”
Mãe palavra sublime
Tens por caminho o Céu
De tanto que aqui padece
Seu sofrer transforma em mel
Ainda que pise em brasas
Suporta e veste seu véu.
Quando em altas madrugadas
Clama ao “Pai Onipotente:”
Venha sarar seu filhinho
Que febril se encontra ardente
Passa as noites acordada
Pensar em si não consente.
Corre o dia inteirinho
Faz as tarefas caseiras
Um filho mama em seu peito
O outro está no carrinho
Enquanto cozinha e lava
Zela os filhos com carinho.
Quando chega a madrugada
A mãe se põe já de pé
Começa logo o seu dia
Adiantando sua lida
Trabalha de sol a sol
Uma “Heroína” da vida.
Mãe eu sei que lá no Céu
Junto de “Nosso Senhor”
Tu estás a me olhar
Cobre-me com o seu véu
Preciso de muita força
Pede que Deus me ajude
Pra viver nesse rapéu.
MARIA GORETTI ALBUQUERQUE.