Nua no seu quarto
As janelas lembram a luz do enluarado anoitecer
Percorro os olhares, do lustre japonês as cortinas que balançam...
O calor aquece as cobertas na fria brisa a calar-me
A seduzida imagem da menina, querida ao ser cedente mulher
O espaço largado...O feriado revive o encontrado amor
É estranha a sensação da solidão estando nua no seu quarto.
Completamente entregue e inerte em seu esplendor
Os copos suados pairam cheirando o ar
O doce mel alivia ao gosto do prazer
Amantes serenos que bicam as sementes
Na árvore frondosa, a vista da janela recorta as cortinas.
Ventila no mar a espera em cantigas do rodopio ardor
Jamais tão solidária na sensação de saudade
Vem deitar amor! Quero cuidar-te!