SAUDADE E PERSEVERANÇA(Poema n. 19)

(Sócrates Di Lima)

Já não sei se sinto saudade,

Do que sou o do que tu eras.,

Me sinto nostalgico, é verdade,

Divago nas minhas quimeras.

Tua eras romantica, vunerável donzela,

Hoje a razão te faz diferente.,

E dessa mudança, sinto saudades dela,

Pois se ausenta do loucos sonhos da gente.

Quem não da assistência, entra em concorrência,

Perde a exclusividade, passa á opção.,

Com ampla certeza, perde a preferência,

E passa a ser apenas desejo e sedução.

E isto eu não quero,

Quero dar assistência permanente o bastante como eu penso.,

E me deixa assim nesta minha alegria,

Em saber que persisto e entrego-me a um consenso.

E o tempo é escravo da ampulheta,

Que marca, desmarca e faz esquecer.,

Não te quero em simples silhueta,

Imagem distante que neu não possa ver.

A saudade é a unica e certeza esperança,

De quem amou, ama e não esquece.,

É carência de amar denovo, é perseverança,

Que não se confunde e jamais envelhece.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 14/12/2008
Reeditado em 14/11/2010
Código do texto: T1335725
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